quinta-feira, 25 de abril de 2013

Avião de Papel



Avião de papel, pipa, cata-vento e outros brinquedos voadores.
Características 
São movidos pelo ar ou pelo vento. Geralmente são feitos de papel ou de plástico, como a pipa e suas variações (papagaio, arraia, quadrado e pandorga, entre outras), o cata-vento, os aviõezinhos de papel e o frisbee. Também fazem parte dessa modalidade as bolhas de sabão.

Origem 
Os aviões de papel e o cata-vento foram criados na China por volta de 915 a.C. A pipa, inventada por volta de 1200 a.C., surgiu como um dispositivo de sinalização militar. Já ofrisbee é mais recente: por volta de 1870, os estudantes da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, passaram a arremessar as tortas vendidas por William Frisbee como uma maneira de se divertirem.

Por que propor 
Para estimular as crianças a explorar o espaço ao seu redor e interagir com objetos levando em conta a velocidade e a ação do ar e do vento.




 Fonte:

Irmãos Wright



Irmãos Wright

Os Irmãos Wright, Orville Wright (Dayton, 19 de agosto de 1871 — Dayton, 30 de janeiro de 1948) e Wilbur Wright (Millville, 16 de abril de 1867 — Dayton, 30 de maio de 1912).
O voo do Flyer 1 é reconhecido nos Estados Unidos e pela Fédération Aéronautique Internationale como o primeiro de um aparelho voador controlado, "mais pesado que o ar".
Apesar do reconhecimento, há polêmicas quanto a ser o voo do Flyer 1, o primeiro controlado, mas diferente de outros engenhos anteriores ao Flyer 1, que também foram controlados, não houve auxilio mecânico na decolagem. A aeronave não se elevou ao ar por meios próprios, isto é, com auxílio de equipamento de lançamento como rampa e trilho. O mesmo voo foi efetuado em condições de limitação do percurso, com a distância de voo só alcançada em conformidade com a potência de lançamento da máquina auxiliar. O voo ocorreu com a presença de testemunhas , como o presidente do banco da cidade e alguns funcionarios públicos, caracterizando portanto um evento com credibilidade pública, quase semelhante ao voo do 14-Bis de Santos Dumont, em que especialistas, jornalistas e milhares de pessoas presenciaram o fato.
Um aparelho voador mais pesado que o ar foi inventado pelo francês Clément Ader em 1890. No entanto, não permitia controlar a direcção do voo.
Era uma época em que vários inventores de diversos países estavam tentando criar a primeira aeronave mais pesada do que o ar capaz de voar com sucesso. Os Irmãos Wright não queriam derramar informações ao seu principal rival Samuel Pierpont Langley, o então secretário do Instituto Smithsonian.
Eles cresceram em Dayton, Ohio, onde abriram em 1882 uma companhia de manutenção, design e fabricação de bicicletas (a Wright Cycle Company), operando a companhia até 1909.

Irmãos Wright: eles foram os primeiros
A polêmica com Santos Dumont não faz sentido. Os irmãos Wright voaram três anos antes do brasileiro
Sim, foram os irmãos Wright os primeiros a voar. O desafio era fazer um vôo prolongado, motorizado, com controle de direção, em uma máquina mais pesada do que o ar, e isso eles conseguiram em 17 de dezembro de 1903, em Kitty Hawk, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, em um avião batizado como Flyer (Voador). Quando Santos Dumont pôs no ar o seu 14 Bis, em 23 de outubro de 1906, e percorreu 60 metros, os irmãos Wilbur e Orville Wright já haviam feito vôos controlados de 39 quilômetros. O feito dos irmãos americanos não teve o reconhecimento público imediato porque não foi presenciado por muitas testemunhas, apenas por alguns salva-vidas e um agente dos Correios. “Hoje em dia, eles só são contestados de forma séria no Brasil”, diz o jornalista Salvador Nogueira, autor de Conexão Wright-Santos Dumont: A Verdadeira História da Invenção do Avião.
Evidências indiscutíveis, como fotografias dos vôos, correspondências trocadas pelos irmãos e anotações técnicas detalhadas, consagraram-nos no mundo como os primeiros a voar. Com um porém: o avião dos irmãos Wright não decolava por meios próprios. Como não tinha rodas, nos primeiros testes, em 1903, era preciso usar um trilho para ganhar velocidade e contar com a ajuda do vento contrário para se erguer no ar. Mais tarde, em 1904, os irmãos acoplaram ao trilho uma catapulta, o que encurtou a extensão do trajeto a ser percorrido e diminuiu a dependência do vento. Apostavam que as rodas eram um peso desnecessário e que usar um trilho era mais prático do que encontrar um longo campo plano para decolar.
 





Bicicleta inspiradora
O primeiro a pensar em construir um avião, na década de 1890, foi Wilbur. Na época, ele e Orville possuíam uma loja de bicicletas. Wilbur passava horas observando o vôo de falcões, até que percebeu que, para ter total controle da inclinação, a ave elevava uma das asas e abaixava a outra. Os irmãos chegaram à conclusão de que o maior desafio seria controlar o avião no ar com a mesma presteza. Foi em 1899, ao atender uma cliente da loja de bicicletas, que Wilbur, ao torcer uma caixa de tubo, percebeu como conseguiria o controle lateral em planadores. Ele tinha acabado de inventar o sistema de torção de asa, que, junto com os lemes, garantiria o controle dos vôos. Os primeiros testes foram realizados em 1900, com planadores. Os irmãos escolheram a pequena cidade de Kitty Hawk, na Carolina do Norte, por causa dos ventos constantes e do solo arenoso, que tornava o pouso mais suave. Conseguiram chegar a um modelo que voava por pouco tempo, mas tinha bom controle de direção. O piloto ficava deitado no centro, com um leme horizontal à frente para controlar a ascensão no ar e um mecanismo que provocava a torção de asas. Em 1903, depois de mais de 700 vôos planados, os irmãos testaram um aparelho com um motor de 12 cavalos construído por eles próprios. E voaram.
O primeiro vôo com sucesso foi pilotado por Orville. Durou 12 segundos e percorreu 36 metros. No mesmo dia, os dois fizeram, em revezamento, outros três vôos bem-sucedidos. O mais longo deles, com Wilbur no comando, durou 59 segundos e percorreu 260 metros. Até 1905, eles fizeram diversos aperfeiçoamentos no Flyer, até alcançarem um avião prático, com controle e sustentação. Tudo em sigilo, porque os irmãos pensavam em garantir a patente, o que ocorreu em 1906. Apenas em agosto de 1908, eles realizaram a primeira exibição pública na Europa. Estavam em Paris e assombraram a platéia com o completo controle do Flyer, que fez curvas de 90º dando duas voltas sobre uma pista de corrida e pousou no mesmo ponto em que subiu. No final de 1909, os dois fundaram a Wright Company e começaram a comercializar seus aparelhos. Em 2003, no centenário do feito dos irmãos Wright, um consórcio de empresas e instituições nos EUA tentou reproduzir o primeiro vôo do Flyer, com uma réplica exata do avião. Sequer conseguiram sair do solo. A réplica era fiel, mas faltaram os ventos fortes que ajudaram os Wright a decolar em 1903.





Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Avi%C3%A3o_de_papel
http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/irmaos-wright-eles-foram-primeiros-434928.shtml


 

Santos Dumont



Santos Dumont

Alberto Santos Dumont (Palmira, 20 de julho de 1873Guarujá, 23 de julho de 1932) foi um aeronauta, esportista e inventor brasileiro.
Santos Dumont projetou, construiu e voou os primeiros balões dirigíveis com motor a gasolina. Esse mérito lhe é garantido internacionalmente pela conquista do Prêmio Deutsch em 1901, quando em um voo contornou a Torre Eiffel com o seu dirigível Nº 6, transformando-se em uma das pessoas mais famosas do mundo durante o século XX. Com a vitória no Prêmio Deutsch, ele também foi, portanto, o primeiro a cumprir um circuito pré-estabelecido sob testemunho oficial de especialistas, jornalistas e populares.
Santos Dumont também foi o primeiro a decolar a bordo de um avião impulsionado por um motor a gasolina. Em 23 de outubro de 1906, ele voou cerca de 60 metros a uma altura de dois a três metros com o Oiseau de Proie' (francês para "ave de rapina"), no Campo de Bagatelle, em Paris. Menos de um mês depois, em 12 de novembro, diante de uma multidão de testemunhas, percorreu 220 metros a uma altura de 6 metros com o Oiseau de Proie III. Esses voos foram os primeiros homologados pelo Aeroclube da França de um aparelho mais pesado que o ar,3 e possivelmente a primeira demonstração pública de um veículo levantando voo por seus próprios meios, sem a necessidade de uma rampa para lançamento.
Apesar de os brasileiros considerarem Santos Dumont como o responsável pelo primeiro voo num avião, na maior parte do mundo o crédito à invenção do avião é dado aos irmãos Wright. Uma excepção é a França, onde o crédito é dado a Clément Ader que efectuou o primeiro voo de um mais pesado que o ar propulsionado a motor e levantando voo pelos seus próprios meios em 9 de Outubro de 1890 . A FAI, no entanto, considera que foram os irmãos Wright os primeiros a realizar um voo controlado, motorizado, num aparelho mais pesado do que o ar , por uma decolagem e subsequente voo ocorridos em 17 de dezembro de 1903 no Flyer, já que os voos de Clément Ader foram realizados em segredo militar, vindo-se apenas a saber da sua existência muitos anos depois. Por outro lado, o 14-Bis de Dumont teve uma decolagem autopropulsada, reconhecida oficialmente por publico e jornalistas, tendo sido a primeira atividade esportiva da aviação a ser homologada pela FAI.
O ingresso no alpinismo e no automobilismo
Em 1891, com 18 anos, Santos Dumont fez uma viagem turística à Europa. Na Inglaterra passou alguns meses aperfeiçoando o seu inglês, e na França escalou o Monte Branco. Essa aventura, a quase 5.000 metros de altitude, acostumou-o a alturas elevadas. No ano seguinte, emancipado pelo pai, voltou à França e ingressou no automobilismo. Também iniciou estudos técnico-científicos com um professor de origem espanhola chamado Garcia. Em 1894 viajou para os Estados Unidos, visitando Nova Iorque, Chicago e Boston.
O ingresso no balonismo
Em 1897, já independente e herdeiro de imensa fortuna – contava 24 anos –, Santos Dumont partiu para a França, onde contratou aeronautas profissionais que lhe ensinaram a arte da pilotagem dos balões. Sabe-se que em 1900 ele já havia criado nove balões, dos quais dois se tornaram famosos: o Brazil e o Amérique. O primeiro, estreado em 4 de julho de 1898, foi a menor das aeronaves até então construídas – inflado a hidrogênio, cubava apenas 118 metros –, e com o segundo obteve em 13 de junho de 1899 o quarto lugar num torneio aéreo, a Taça dos Aeronautas, destinada ao balonista que pousasse mais distante do ponto de partida, após 325 quilômetros percorridos e 22 horas de voo.
O ingresso no dirigibilismo
Simultaneamente ao balonismo, Santos Dumont começou experiências de dirigibilidade. Ansiava por poder controlar o voo, e para isso desenhou uma série de balões alongados dotados de lemes e motores a gasolina

O N-1


O primeiro dirigível projetado por Santos Dumont, o N-1, com 25 metros de comprimento e 180 de cubagem, foi inflado no Jardim da Aclimação de Paris no dia 18 de setembro de 1898, mas acabou rasgado antes do experimentado, devido a uma manobra mal feita pelos ajudantes que em terra seguravam as cordas do aparelho. Reparada dois dias depois, a aeronave partiu e evoluiu em todos os sentidos. Um imprevisto, porém, encurtou a viagem: a bomba de ar encarregada de suprir o balonete interno, que mantinha rígido o invólucro do balão, não funcionou devidamente, e o dirigível, a 400 metros de altura, começou a se dobrar e a descer com rapidez.

 

O N-2

Em 1899 Santos Dumont construiu nova aeronave, a N-2, com o mesmo comprimento da primeira e mais ou menos a mesma forma, mas com diâmetro maior: 3,80 metros, o que elevou o volume para 200 metros cúbicos. Levando em conta a insuficiência da bomba de ar, que quase o havia matado, ele acrescentou um pequeno ventilador de alumínio para garantir que o formato do balão se mantivesse inalterável.

O N-3

Em setembro daquele ano Santos Dumont deu início à construção de um novo balão alongado, o N-3, inflado a gás de iluminação, com 20 metros de comprimento e 7,50 de diâmetro, com capacidade para 500 metros cúbicos. A cesta instalada era a mesma utilizada nas duas outras aeronaves. O balonete interno, que até então só havia lhe causado problemas, foi dispensado.
Às 15h30min do dia 13 de novembro, data em que, de acordo com alguns astrólogos, o mundo acabaria, Santos Dumont, num gesto de desafio, partiu no N-3 do Parque de Aerostação de Vaugirard e contornou a Torre Eiffel pela primeira vez. Do monumento seguiu para o Parque dos Príncipes e de lá para o campo de Bagatelle, próximo a Longchamps. Aterrissou no local exato onde o N-1 havia caído, dessa vez em condições controladas.


O Fatum

Tendo em vista alguns torneios aéreos, no começo de 1901 ele construiu o balão Fatum, esférico, com o qual ascendeu em janeiro, março e junho daquele ano. Testou nessas subidas um invento do aeronauta francês Emmanuel Aimé, denominado “termosfera”, destinado a possibilitar ao balonista melhor controle das alturas atingidas, no caso de 20 a 30 metros.

O N-5

Retomando então o desafio do Prêmio Deutsch, Santos Dumont projetou o N-5, com motor fálico de 16 cavalos-vapor. O dirigível, terminado em julho de 1901, tinha 550 metros de cubagem, 36 de comprimento e 6,5 de diâmetro.

 

 

O N-6 e a vitória no Prêmio Deutsch

No dia 13 de julho de 1901, após algumas saídas de prática, Santos Dumont disputou com o N-5 o Prêmio Deutsch pela primeira vez. Cumpriu o trajeto exigido, mas ultrapassou em dez minutos o tempo limite estipulado para a prova. No dia 8 do mês seguinte, tentando o prêmio novamente, acabou por chocar a aeronave contra um prédio; embora o balão haja explodido e ficado completamente destruído, o piloto escapou incólume do acidente. E no dia 19 de outubro de 1901, com o balão N-6, de 622 metros cúbicos e motor de 20 cavalos, ele finalmente executou a prova, amealhando o cobiçado prêmio. Tornou-se reconhecido internacionalmente como o maior aeronauta do mundo e o inventor do dirigível. O prêmio era então de 129 mil francos, que Dumont distribuiu entre sua equipe e desempregados de Paris.

O 14-bis

Construiu então uma máquina híbrida, o 14-bis, um avião unido a um balão de hidrogênio para reduzir o peso e facilitar a decolagem. Apresentou o exótico aeródino pela primeira vez no dia 19 de julho, em Bagatelle, onde fez algumas corridas, obtendo saltos apreciáveis. Animado, decidiu se inscrever para os prêmios Archdeacon e Aeroclube da França no dia seguinte, data do seu aniversário – completaria 33 anos –, mas foi imediatamente desestimulado pelo capitão Ferdinand Ferber, outro entusiasta da aviação. Ferber havia assistido às demonstrações e não gostara da solução apresentada por Dumont; considerava o híbrido uma máquina impura. “A aviação deve ser resolvida pela aviação!”, declarou.






Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santos_Dumont